CARREIRA

Fala meus amigos, hoje cedo tive uma ideia de criar este artigo para vocês, falando do básico sobre o SAP no Real-Time 3 s2 🙂

A arquitetura do SAP R/3 é divida entre Servidor de Apresentação, Servidor de Aplicação e o Servidor de Banco de dados. Vamos aos fatos:

Servidor de Apresentação

Essa parte da apresentação fica a cargo do querido sapgui.exe. É ele que faz a comunicação com o cliente e com o servidor, enviando os inputs dos usuários até o servidor SAP e retornando as informações para a máquina do usuário. É esta parte que garante a execução, propriamente dita, dos programas ABAP via as transações de negócio do SAP.

O servidor de apresentação poderá ser chamado de Interface Gráfica com o Usuário (GUI – Graphic User Interface), por isso do nome SAP GUI. Sem essa camada, não seria possível a interação entre o usuário e toda a estrutura, em camadas, do SAP.

O SAP GUI, envia os inputs dos usuários para o Application Server e é lá que ocorre todo o processamento dessas informações, ou seja, quando preenchemos os dados de uma tela de seleção, é o servidor da aplicação que faz todo o processamento e envia de volta ao usuário, o resultado final.

Servidor de Aplicação

Aqui neste ponto é onde a magia acontece! Aqui o processamento é realizado e, neste ponto, temos a interação entre um programa ABAP e o seu interpretador/compilador para que o profile da aplicação seja preenchido com informações de alocação de memória, início de processos de leitura da memória, buffer de acessos a tabela/memória.

Três coisas importantes acontecem nesta etapa.

  1. Numeração de cada processo e quais aplicações iniciaram essas sessões;
  2. Quantidade de memória reservada/em uso por cada programa do sistema
  3. Tempo de inatividade da comunicação entre o servidor de apresentação x Servidor de Aplicação.

 

Olha só toda a arquitetura do processamento e da apresentação:

Interação entre o servidor de a´plicação e o de apresentação (+DBM)

Interação entre o servidor de aplicação e o de apresentação (+DBM)

Quando o servidor de apresentação faz uma requisição (clique no botão “Salvar” do usuário), automaticamente é criado um queue (fila), onde cada elemento fica em uma especie de fila, do tipo FIFO, ou seja, a primeira requisição ao servidor de aplicação, é a primeira a sair, ou seja, é a primeira a ser processada e retornar a máquina do usuário.

Quando a fila, com o pedido, ocorre, é necessário mobilizar duas área, do servidor de aplicação, para que a interface entre eles ocorra, são elas:

  1. Contexto do usuário da aplicação – Aqui é armazenado as informações do usuário que esta realizando a interação naquele momento. Então o SAP sabe, em detalhes, quem esta pedindo o que e quando e pra quem.
  2. Contexto do programa da interação – Aqui são armazenadas informações a respeito do programa que esta sendo carregado ou a qual programa o usuário esta realizando a interação.

 

Claro, que toda interação do usuário, tem uma finalidade de trocar informações do banco de dados com o servidor de apresentação, para alguma validação do usuário. Esta “interface”, esta tradução é realizada, diretamente, pelo servidor de aplicação com o servidor do banco de dados. Percebemos que existem essas camadas de interação, tudo muito bem desenvolvimento e seguindo um padrão de comunicação.

Servidor do banco de dados

Neste ponto é onde todas as informações do SAP são armazenadas. Aqui neste ponto, temos as mais diversas informações a respeito de processos de memória, que são armazenadas e gerenciadas pelo banco de dados nativo. Aqui temos toda a codificação ABAP sendo armazenada em tabelas do banco de dados, bem como as chamadas de dados que são enviados de volta ao servidor da aplicação que, diretamente, cuida da interface com o banco de dados.

Aqui temos a questão do buffer de dados e tabelas do banco, aqui, se algum dado já foi carregado na memória é iniciado, se esta informação estiver na tabela, um processo de validade dos dados na memória interna do banco e se existe alguma rotina de buffer para consulta desses dados pedidos pelo application server!

 

Bem pessoal, este artigo é para os fundamentos do ABAP, precisamos compreender melhor como a interação entre camadas, funciona no SAP para ter uma melhor percepção de como o SAP funciona como aplicação empresarial.

Espero que eu tenha sido claro, é um conceito bem interessante de ser estudar e tente abstrair essas informações, pois são muito úteis de se aprender!

Um abraço e até o próximo artigo!

 

 

 

 

 

Sobre o Léo

LéoABAP

Ajudo você a entender, estudar e se tornar um Consultor ( Ou uma consultora ) SAP usando a programação ABAP!

PS: Amo Livros, Pizza e Coisinhas legais pra comprar na internet!

Deixe um comentário! Não seja chato!!!

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.